Como todos, sou amado e ignorado, desejado e esquecido.
Há quem me ame sem saber,
e quem me odeie sem querer.
Há quem precise de mim apenas quando lhes falto,
e quem me tenha em pensamento,
mesmo sem se dar conta.
Há quem me procure em cada esquina,
mas nunca me encontre.
E quem tropece em mim,
sem nunca ter procurado.
Há os que me invejam pelo que sou,
e os que invejam o que desejo.
Os que me querem mal,
mas sem querer, me querem bem.
E há outros…
Sempre há outros!
Jorge Santos-Silva
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